“Play Time”


O filme “Play Time”, que surge em 1967 foi realizado por Jacques Tati, e retrata de uma forma hilariante, ao mesmo tempo que evidencia e satiriza, a sociedade, o modernismo e o choque tecnológico. Podemos observar a funcionalidade da cidade, a simplicidade do espaço, bem como o recurso a novas tecnologias e a novos materiais.

Não contém legendas, pois toda a narrativa gira em torno das cenas cómicas de cada personagem, ridicularizando o modernismo e avanço tecnológico.

É um filme de movimento e ritmo das relações entre o individual e o universal, ou seja, entre o sensível, as superfícies, os volumes e as cores.

Mr Hulot (Jacques Tati), é a personagem principal, um turista observador, um estrangeiro que passeia por Paris, completamente moderna e futurista, o que faz com que por si só seja complicado de se adaptar ao lugar onde se encontra, pois não tendo qualquer ligação com esta cidade, o seu comportamento é diferente ao das restantes pessoas que agem de uma forma mecanizada e organizada.

Representando o modelo de cidade moderna com os seus sons e padrões, é bem planeada e organizada, entre espaços vazios e regulares onde o espaço público e o espaço privado se confundem, recorrendo à funcionalidade versus simplicidade, o recurso às novas tecnologias e os novos materiais ou técnicas.

Os edifícios seguem esta tendência de produção em serie. O importante na arquitectura era serem constituídos em ferro e vidro caso tivesse estes dois matérias o edifício era considerado moderno.

Influenciada pelo “Institut d’Estetique Industrielle” na preparação, na formação e crescimento do design industrial, França consegue o apoio do governo para o desenvolvimento industrial. As cidades enchem-se de torres de escritórios em ferro e vidro, e a cidade passa a ser planeada e organizada entre espaços vazios e regulares, enriquecida de sons, misturando o espaço público com o espaço privado, repleta de movimentos padrão.

Ligado à produção em série de objectos simples e funcionais, a sociedade passa apresentar-se também ela simples, mecanizada, composta de indivíduos aparentemente iguais, nos seus gesto mecanizados bem como nos seus edifícios tanto nas instituições como nas habitações não se notam grandes diferenças entre si, pois a tendência pós modernista torna-se moda e acima de tudo um estatuto.

A sociedade francesa desta época retrata a herança que perdura até aos dias de hoje da Bauhaus, que ainda é uma referência extremamente importante no modo de fazer arquitectura e design, sendo que as tendências alteram-se, as teorias mutam, mas perduram.

Kenji Ekuan



Kenji Ekuan é um dos membros fundadores, de renome internacional japonês, da consultoria GK Design. Tornou-se responsável por muitos projectos de nota que vão desde o pioneirismo frasco de molho de soja Kikkoman até motocicletas Yamaha, o comboio expresso Narita NEX, o comboio Akita bullet.

Foi um importante pioneiro no desenho industrial no Japão, com um papel fundamental na aproximação de designers e as principais organizações, bem como em escrever de forma eloquente sobre o significado dos objectos na vida quotidiana.

Formou-se na Universidade de Tóquio Nacional de Belas Artes e Música, em 1955.

Em 1957, encontrou GK Industrial Design Associates, que mais tarde se tornou GK Design Group, da qual ele é hoje presidente.

Em 1987 foi premiado com a prestigiada Osaka International Design Award, um dos muitos prémios que recebeu.

É presidente da organização humanitária "Design for the World", desde 1998.



Desde este ano, 2009, que a publicidade para as Olimpíadas de 2016 enchem as ruas de Tóquio com as várias cores das bandeiras, e que foi projectado também por Kenji Ekuan.

Si Scott

Si Scott, designer gráfico inglês é conhecido pelas suas intervenções técnicas em tipografia. Unindo a tipografia e ilustração forma obras incríveis.O designer afirma que todos os seus trabalhos são feitos a mão….

Bom designer!


Segundo Dieter Rams o bom designer:


É inovador - cria as suas próprias formas procurando não copiar as existentes;
O que produz é útil – procura criar um produto que ao ser comprado é para ser usado;
É estético – a parte integral da utilidade do produto passa pela qualidade estética e o encanto que ele inspira;
É intuitivo – o produto torna-se auto-explicativo evitando o uso de um livro de instruções;
Não atrapalha – são criados produtos que são ferramentas e não obras de arte;
É honesto – não manipula o comprador, as características que vende são as que o produto realmente tem;
É de longa duração – não é gerado segundo a moda de hoje, é pensado para que amanhã seja actual, pois o desperdício não é tolerado;
É consistente até ao ultimo detalhe;
preocupa-se com o meio ambiente – utiliza materiais de uma forma interessante que não são prejudiciais ao meio ambiente;
Menos é design – é puro e simples.

Design é arte?



AEG - ELECTROLUX


A AEG apresenta-se na Europa como uma marca de topo, sofisticada e com alta performance.
Divido à sua forte herança da AEG a actual ELECTROLUX, com sede em Estocolmo desde 1994, é uma das grandes produtoras de electrodomésticos a nível mundial.
O desenvolvimento estratégico desta marca é baseado na estratégia da antiga AEG: a perfeição na forma e na função, apresentando assim ao público um perfil mais consciente, invocando e desenvolvendo os valores fundados em 1889: fascínio técnico, qualidade, longevidade e um design simples e estruturado.

Código de Barras ...

... com design moderno
Enquanto por cá a lei não permite alterar o tamanho dos códigos de barra, lá fora faz-se design com eles!!!!

http://japanpopcuiaba.wordpress.com/2009/11/11/codigo-de-barras-com-design-moderno/

Do yourself!



O designer Miguel Rios criou uma mala reversível, que resulta da combinação de 7 elementos, que tem como finalidade a construção de 5 malas diferentes com as mesmas peças.

TOYOTA RIN concept car




O Toyota RiN é inspirado na Yakusugi (espécie de cipreste Japonês com raízes profundas e um amplo diâmetro). O seu design explora questões ergonómicas como a posição das costas, o nível de oxigénio e também o nível de humidade.
A ideia está boa, mas quanto ao seu design… deixa um pouco a desejar.

Ariston

Porque não a roupa a nadar no mar?
Aqui está uma publicidade criativa de uma máquina de lavar roupa “Aristion Aqualtis Underwater World”, dirigida por Dario Piana, que Ganhou o Festival de publicidade de Cannes em 2008.



Joshua Davis



Joshua Davis nasce em 1971, actualmente considerado um grande designer/artista americano, estudou no Brooklyn’s Pratt Institute. Ele é pioneiro no uso do Flash como meio de criação associado a linguagens de programação.

Através das linguagens de programação em computação, começou a montar linguagens visuais fundamentadas em códigos aleatórios (random codes), ou seja, após organizados os códigos e as famílias visuais, espera-se que o computador gere uma composição totalmente aleatória.

http://www.joshuadavis.com/


Bauhaus


A Bauhaus e a sua importância no moderno design.

A Bauhaus foi uma escola de design, artes plásticas e arquitectura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitectura, sendo uma das primeiras escolas de design do mundo.

Apesar de ter passado por diversas alterações no seu perfil de ensino à medida que a direcção da escola evoluía, de uma forma geral, acreditava que os seus próprios métodos de ensino deveriam estar relacionados com as suas propostas de mudanças nas artes e no design. Um dos objectivos principais era unir técnica, arte e artesanato. A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos, desenvolvimento estético e formal, tinham lugar de destaque.

O Vorkurs, curso preparatório, era um curso exigido a todos os alunos e ministrado nos moldes do que é o moderno curso de Desenho Básico, fundamental em escolas de arquitectura por todo o mundo. Não se ensinava nada de história na Bauhaus porque se acreditava que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado por padrões herdados do passado.

Alguns dos nomes ligados à Bauhaus, entre artistas e professores, eram: Walter Gropius (arquitecto e fundador da Bauhaus), Josef Albers (pintor), Marcel Breuer (arquitecto, e é de destacar a importância do seu trabalho com design de mobiliário), Paul Klee (pintor), Johannes Itten(pintor, professor e escritor), Wassily Kandinsky(pintor), László Moholy-Nagy (designer, fotógrafo, pintor e professor de design), entre outros.

http://newgrass.files.wordpress.com/2009/08/bauhaus-1923.jpg

Werkbund


O objectivo da Deutscher Werkbund era seleccionar os melhores representantes da arte, da indústria, dos ofícios e do comércio, para combinar todos os esforços em prol de uma qualidade elevada no trabalho industrial e formar um centro de união para todos aqueles que possam e queiram trabalhar em alta qualidade.
Este projecto transformou a Alemanha na potência industrial da época.


Dos fundadores, entre outros, destacam-se Peter Behrens, Theodor Fischer, Josef Hoffmann, Joseph Maria Olbrich, Bruno Paul, Richard Riemerschmid, Henry Van Del Velde.

Mais tarde outros países como a Áustria, Suécia, Suíça e Inglaterra divulgaram como fazer design, sendo que tinham como base os alemães pioneiros, que entre os seus princípios tinham a aprendizagem da utilização das máquinas e a necessidade das pessoas o saberem para fazer design.


Mais do que dominar o mundo, mais do que financiá-lo, tratava-se de abarrotá-lo com mercadorias e produtos. A Alemanha quis que todas as pessoas tivessem produtos MADE IN GERMANY, produtos de qualidade.

Quando a D. Werkbund atingiu o seu auge, deu-se a 1ª guerra mundial.

Em 1912, laçaram um Anuário com 1000 desenhos, onde tudo o que eles produziam estava lá, desde móveis, a arquitectura, marcas, cartazes, máquinas, eléctricos ou até marcas.

A Werkbund entra em declínio, pois se não tinham dinheiro não conseguiam produzir.

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Revolução Industrial



A revolução industrial foi a alavanca para o progresso devido á crescente valorização da máquina e desenvolvimento das produções.

Surgiram uma infinidade de questões e lutas sociais relacionadas com a defesa dos direitos humanos, que culminaram na necessidade de legislação dos direitos e deveres dos trabalhadores.

Devido à produção em massa e à falta de conhecimentos intelectuais e técnicos dos operários fabris, originava-se uma produção de má qualidade e pouco gosto e perfil estético dos objectos, ou seja, uma crise de valores na relação entre a estética e a concepção dos  mesmos. Começou-se então a reflectir sobre a sua forma, a beleza e função.

John ruskin e William Morris reflectem sobre a importância e as consequências da industrialização, qual o papel dos artesãos e da máquina e qual a maneira de solucionar os pontos negativos trazidos pela industrialização.

Surge assim o movimento ARTS AND CRAFT, onde o bom gosto e educar esteticamente a população estavam bem patentes.

Uma ideia original!




Como uma transformação muda tudo. Se é dificil alterar o hábito das pessoas, porque não torná-lo divertido?
Esta ideia foi organizada num metro de Estocolmo, na Suécia, e foi realizada pela agência de publicidade DDB e pela Volkswagen.


Yikebike






Yikebike é a tecnologia inteligente que visa solucionar os problemas das cidades congestionadas, poluídas, e stressantes. O fundador da YikeBike, Grant, é inventor e empresário. Aplica a tecnologia, engenharia e design industrial para criar esta nova classe de transporte pessoal, que permite um rápido, seguro e fácil deslocamento. A YikeBike permite alcançar uma velocidade 3 vezes maior do que se formos a pé.

Peter Behrens


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Peter Behrens (1868-1940), arquitecto e designer Alemão, é um dos mais influentes do século 20, e levou adiante obras pendentes na pintura, arquitectura, design gráfico e industrial.

Estudou na Kunstgewerbeschule Hamburgo (Escola de Artes Aplicadas) 1886-1889 antes de participar da Kunstschule em Karlsruhe e Dusseldorf Art Academy.

Desde 1890 trabalhou como pintor e artista gráfico, em Munique, onde se juntou ao movimento Jugendstil, em 1893 ele foi um dos membros fundadores da Secessão de Munique. Produziu xilogravuras, ilustrações coloridas, desenhos para encadernações de livros e objectos de artesanato inteiramente moldado pela linguagem formal Jugendstil.


Em 1897, juntou-se com outros designers para fundar a Vereinigte Werkstätten für Kunst und Handwerk em Munique, para produzir objectos artesanais utilitários.


Em 1898, colaborou na elaboração de um jornal de Berlim "Pan" e produziu o seu primeiro design de móveis.


Contratado pela AEG (Allgemeine Elektricäts-Gesellschaft), em 1907, como consultor artístico, reforma a imagem da empresa e cria uma identidade corporativa.


Além de arquitectura, habitação dos trabalhadores e das suas famílias, projectou também electrodomésticos, onde o seu objectivo era promover as competências de artesanato enquanto líder na produção industrial, padronizando as formas dos seus componentes e assim torná-los intercambiáveis, o que racionalizou a produção.


Em 1926, projecta "Novos Caminhos", uma residência privada em Northampton, que é considerada como um dos primeiros exemplos do estilo moderno e internacional.Até ao fim da sua vida foi chefe do departamento de arquitectura na Preußische Akademie der Künste em Berlim.

Michael Thonet




Michael Thonet (1796-1871) designer e empresário, destaca-se com um dos maiores avanços na produção de madeira moldada.

Além da sua força e distinção estética, a madeira moldada permitia introduzir métodos de produção mecanizados diminuindo a ornamentação excessiva o que lhe permitia baixar os custos aumentar a produção.

Em 1860, Thonet consegue produzir para venda a sua cadeira n.º 14, composta por apenas 6 peças de madeira, sendo assim desmontável e com um formato curvilíneo.

Este foi um modelo pioneiro dos princípios da estandardização da produção tendo elevados padrões estéticos, um design simples e inovador. Outra característica marcante desta cadeira é o assento feito de palha entrelaçada.

O êxito é tal que chega aos nossos dias, sendo uma referência em qualquer lado, utilizada frequentemente em locais públicos.

Thonet abre assim o caminho para a produção mecanizada em série, privilegiando a economia, simplificação de formas e baixa de preços, gastos de tempo e material.

Design

Cada vez mais inventar é criar e vice-versa!

Invenção é o resultado das necessidades da sua época e produto de um colectivo, e a criação depende do artista, que cria sem moldes sendo o fruto da sua imaginação único e irrepetível.

O Design é uma actividade que no mundo actual está focado na fase do projecto. Significa então que este projecto deve ter as características do produto, onde tudo é importante em relação às diversas fases de elaboração do mesmo. Tem-se, então em conta, a configuração, concepção, elaboração e especificação de um objecto, conforme a sua intenção ou propósito.

Conforme o objecto a projectar (quer seja como instrumentos domésticos, vestuário, máquinas, ambientes, peças gráficas, livros ou páginas da internet, entre outros), actualmente as mais comuns são o design gráfico, o design de produto, o design de interiores e o design de moda.

Uma pessoa que trabalha nesta área dá-se pelo nome de designer. A criatividade requer por vezes um designer que considere a estética, o funcional entre outros aspectos que geralmente exige uma considerável pesquisa, pensamento, ajuste interactivo e re-design.

Não existe uma denominação única para os designers que abrangem uma área tão ampla de especializações conforme o projecto em causa, o que admite diferentes filosofias e abordagens sobre o assunto. No entanto, obrigam a um aumento de atenção na concepção dos projectos de design.


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Inspira...


 http://arthurhenrique.com/blog/artigos/designer-por-que/

Inspira Design nasce no âmbito de uma disciplina curricular. 
Para crescer conta com a colaboração de quem inspira design, anseia inovar, e nesta mudança deixa a marca de algo único.

A partir deste momento, este espaço expressará as mais variadas opiniões relativamente a alguns aspectos relacionados com o Design.